terça-feira, 25 de maio de 2010

Opiniões do Voluntariado

A actividade de voluntariado trouxe para os elementos do grupo experiêncis únicas e ainda uma uma forma nova de olhar sobre o termo "Oncologia".

Aqui disponibilizamos algumas das nossas opiniões pessoais em relação com o voluntariado tentando transmitir um pouco do muito que apreendemos.

Diogo Rocha: Com a actividade do voluntariado obtivemos mais do que apenas informação para o nosso projecto, obtivemos uma experiência de vida. Esta não é a primeira vez que vi como era uma ala oncológica, mas o contacto com os médicos e doentes com prespectivas diferentes faz-nos aprender. O termo cancro não indica fim, muito pelo contrário, indica esperança para com cada dia que se vive e luta.

Diogo Martins: A actividade de voluntariado enriqueceu o nosso trabalho, mas não só, deu-nos também uma perspectiva diferente e mais realista. Mostrou-nos que nem sempre se deve desistir, pois com a força de vontade e fé tudo se resolve e sempre com o apoio de excelentes enfermeiros e auxiliares. Mostrou-nos ainda a grande equipa que se junta para combater esta doença, visto que não será apenas necessário tratamento e repouso, mas sim iniciativa tanto por parte do pessoal docente como dos próprios pacientes. O cancro é uma luta constante e um exemplo de força de vontade e esperança para todos nós.

Tiago Silva: A actividade de voluntariado permitiu ao grupo um grande aprofundamento daquilo que o nosso projecto tratam, o Canco, dando-nos a conhecer outra faceta desta doença, o lado dos pacientes o lado dos profissionais de saúde e ainda enriquecemos o nosso projecto com material cedido pelos enfermeiros e com o conhecimento valioso para a realização do nosso projecto que obrivemos através das entrevistas aos doutores da ala de oncologia. Com esta experiência podemos ter contacto com um excelente pessoal hospitalar que têm como missão tratar, e salvar os pacientes.

Entrevistas aos pacientes

Alguns pacientes disponibilizaram-se para nos ajudar respondendo a algumas questões previamente preparadas desde que o anonimato dos pacientes seja mantido.



Através dos inquéritos aos pacientes verificámos que o termo cancro nao significa fim como muitos possam pensar, não devemos deixar-nos ir abaixo e ficar abatidos caso haja a formação de um tumor maligno, ainda há muito para viver e não devemos perder a esperança de o tratamento resultar. Por vezes o tratamento deixa o tumor num estado estacionário e passado algum tempo tem-se uma recaída, com o reaparecimento do tumor, e com o mesmo não devemos perder a esperança, muito pelo contrário, nunca devemos desistir e devemos a continuar a lutar.



"De que forma é que descobriu que tinha uma doença cancerígena?"
"Em 2008 fiz o teste recomendado de apalpação e descobri um ligeiro caroço. Após ter ido ao médico e de este ter-me feito o diagnóstico, chegámos à conclusão de que eu tinha cancro da mama."



"Qual foi a sensação de saber que tinha que ir para a Quimioterapia?"
"Encarei sempre tudo de uma maneira positiva, contudo nas primeiras sessões não sabia como reagir, nem sabia o que me esperava. Após essas primeiras vezes já me tinha adaptado às sessões e ao ambiente, que era bastante propício devido à alegria e ao espírito positivo tanto dos enfermeiros como a maioria dos doentes."



"Qual foi a sensação de voltar a quimioterapia?"
"Sempre encarei as coisas de maneira positiva. Não queria voltar a recorrer à quimioterapia, como é óbvio, mas já sabia o que me esperava. Não foi tão drástico como das primeiras vezes."


A nossa vida não precisa de alterações drásticas quando confrontados com o cancro, apenas necessitamos de nos adaptar ás novas situações e continuar o nosso dia-a-dia. Actualmente até na gravidez é possível prosseguir com o tratamento sem causar problemas ao bebé.

"Prosseguiu com a sua vida normalmente ou teve que sofrer adaptações?"
"Em Janeiro de 2007 voltei a trabalhar. Muitas pessoas foram prestáveis, outras afastavam-se porque não saboam lidar com a situação."

"Quais os problemas entre a gravidez e o tratamento?"
"O tratamento que fiz baseava-se em quimioterapia e radioterapia. Devido à gravidez sé foi possível fazer a quimioterapia, que me deixou bastante cansada e sem forças. A radioterapia realizei após o parto, de modo a evitar que o bebé ficasse afectado."

Finalmente podemos concluir que uma coisa é comum a todos os pacientes de cancro, a prespectiva de vida muda sempre e procuram sempre um melhor bem-estar nas suas rotinas de vida.

"Mudou a sua prespectiva de vida após ter tomado consciência desta situação?"
"Sim. Comecei a pensar mais em mim e a "viver mais", não deixando para amanhâ o que posso fazer hoje e pensando com calma e tranquilidade, basicamente vivendo um dia de cada vez."

terça-feira, 18 de maio de 2010

Tipos de Leucemia

Os tipos de leucemia são divididos pela rapidez de desenvolvimento da doença e sesu agravamento. A leucemia pode ser crónica (piora lentamente) ou aguda (piora rapidamente):

Leucemia Crónica: na fase inicial dadoença, as células sanguíneas anómalas ainda conseguem desempenhas as respectivas funções, uma pessoa com leucemia crónica pode não apresentar quaisquer sintomas. Lentamente, a leucemia vai piorando e causando sintomas, à medida que o número de células tumorais aumenta.

Leucemia Aguda: as células sanguíneas são gravemente anómalas enão conseguem desempenhar as suas funções. O número de células anómalas aumenta rapidamente e a leucemia piora consequentemente.

Os tipos de leucemia são, também, agrupados pelo tipo de glóbulos brancos que são afectados. A leucemia pode surgir em células linfóides ou células mielóides

Os principais tipos de leucemia são:
Leucemia linfóide agudaA: o tipo de leucemia mais frequente na criança;
Leucemia mielóide agudaaa: mais comum no adulto;
Leucemia linfóide crónica: mais comum em idosos;
Leucemia mielóide crónica: mais comum em idosos.

Leucemia

O que é a Leucemia?
A leucemia é um cancro que envolve leucócitos, ou seja, glóbulos brancos responsáveis pela defesa do organismo humano. Nessa doença há uma divisão exagerade e desordenada de glóbulosssssss brancos doentes, que , além de não exercerem as suas funções, abrangem a parte interior conhecida como medula óssea, na qual o sangue é "fabricado". Assim, afectam a produção dos glóbulos vermelhos, que em número insuficiente, não conseguem transportar de forma adquada o oxigénio a todos os tecidos e orgãos do corpo, e das plaquetas, que em pequena quantidade, não são capazes de conter hemorragias.

Leucemia´

Métodos de Prevenção do cancro

Existem várias formas de prevenir o aparecimento do cancro, como não fumar, não ingerir álcool, evitar o excesso de peso, comsumir diariamente fruta, vegetais frescos e cereais com elevado teor em fibra, evitar exposição excessiva à luz solar directa, fazer exames de rotina com regularidade.

Sintomas e Sinais do Cancro

O cancro pode provocar muitos sintomas diferentes, como por exemplo:
-Espessamento ou elevação de qualquer parte do corpo.
-Aparecimento de um sinal novo, oualteração de um sinal já existente.
-Ferida que não sarra, ou seja, cuja cicatrização não acontece.
-Rouquidão ou tosse que não desaparece.
-Alterações relevantes na rotina intestinal ou da bexiga.
-Desconforto depois de comer.
-Dificuldade em engolir.
-Ganho, ou perda de peso, sem motivo aparente.
-Sangramento ou qualquer secreção anormal.
-Sensação de fraqueza ou extremo cansaço.

Sintomas e Sinais do Cancro´

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Tratamento


Para cada determinado grupo de sintomas existe um tratamento específico. O tratamento de um modo geral baseia-se numa vasta gama de opções, desde as cirurgias até ao tratamento por quimioterapia.

Normalmente as cirurgias são aplicadas quando o tumor em questão possui dimensões favoráveis à sua remoção (menos de 5 cm). Quando o tumor possui dimensões superiores a 5 cm este torna-se demasiado abrangente no organismo para poder ser removido ( o processo de propagação do cancro -metastização- é mais provável de se suceder se o tumor possuir mais de 5 cm).

A quimioterapia aplica-se a este tipo a este tipo de tumores de modo a reduzir as suas proporções em questão através de substâncias químicas. A especificidade da quimioterapia permite a destruíção das células tumorais com uma menor taxa de morte das células sãs.

Como diagnosticar o cancro?

Existem diversos processos de diagnosticar as células tumorais no organismo. O factor mais relevante a ter em conta é a antecipação com que se detecta o cancro. Uma das maneiras mais comuns de diagnóstico será a assiduidade no que diz respeito às consultas de rotina, pois através dos exames executados durantes essas consultas poderão ser detectadas as células malignas no organismo. Outro método utilizado é a apalpação, que se baseia na auto-examinação de zonas como as axilas para verificar a presença ou não de caroços (células linfáticas que têm como principal função detectar as células tumorais no organismo). Este método é frequentemente utilizado na detecção de tumores do cancro da mama por exemplo.

terça-feira, 11 de maio de 2010

O que causa o cancro?

Existem diversos factores que podem despoletar células cancerígenas no organismo (tabagismo, radiação, exposição prolongada ao sol, substâncias químicas, agentes infecciosos...). Contudo, o cancro tem sempre origem genética, nomeadamente alterações no material genético do individuo, como erros na replicação do DNA, na existência de problemas nos genes supressores de tumores ( genes que impedem a propagação de uma determinada célula tumoral, ex. gene P53) e a passagem de proto-oncogenes a oncogenes, processo que se baseia na sobrestimulação de genes que propiciam a divisão celular descontrolada, que é activada na presença de agentes mutagénicos ou dos factores acima referidos. Quandos estes proto-oncogenes são activados, iniciam um processo permanente de proliferação, adquirindo a designação de oncogenes.

Afinal o que é o cancro?

No organismo sucedem-se ao longo da vida multiplicações anormais de células. Essas mutações podem originar tumores benignos, isto é: Tumores que não colocam a vida do organismo em risco; são removíveis; muitas vezes regridem e não se espalham pelo corpo (metastização). Por outro lado, os tumores malignos podem ser fatais; há a possibilidade de executar a sua remoção, com o risco de este voltar a aparecer no organismo; As células libertam-se de um tumor primitivo (célula inicial) e vão alojar-se noutros locais do corpo ( proliferação).

Estes tumores malignos têm a designação comum de cancro.

Mapa de conceitos

De modo dar a conhecer o fundamental em que se baseia o nosso trabalho decidimos publicar um mapa de conceitos relacionado com o cancro. A partir deste mapa, iremos iniciar a apresentação neste blog do nosso projecto