terça-feira, 25 de maio de 2010

Entrevistas aos pacientes

Alguns pacientes disponibilizaram-se para nos ajudar respondendo a algumas questões previamente preparadas desde que o anonimato dos pacientes seja mantido.



Através dos inquéritos aos pacientes verificámos que o termo cancro nao significa fim como muitos possam pensar, não devemos deixar-nos ir abaixo e ficar abatidos caso haja a formação de um tumor maligno, ainda há muito para viver e não devemos perder a esperança de o tratamento resultar. Por vezes o tratamento deixa o tumor num estado estacionário e passado algum tempo tem-se uma recaída, com o reaparecimento do tumor, e com o mesmo não devemos perder a esperança, muito pelo contrário, nunca devemos desistir e devemos a continuar a lutar.



"De que forma é que descobriu que tinha uma doença cancerígena?"
"Em 2008 fiz o teste recomendado de apalpação e descobri um ligeiro caroço. Após ter ido ao médico e de este ter-me feito o diagnóstico, chegámos à conclusão de que eu tinha cancro da mama."



"Qual foi a sensação de saber que tinha que ir para a Quimioterapia?"
"Encarei sempre tudo de uma maneira positiva, contudo nas primeiras sessões não sabia como reagir, nem sabia o que me esperava. Após essas primeiras vezes já me tinha adaptado às sessões e ao ambiente, que era bastante propício devido à alegria e ao espírito positivo tanto dos enfermeiros como a maioria dos doentes."



"Qual foi a sensação de voltar a quimioterapia?"
"Sempre encarei as coisas de maneira positiva. Não queria voltar a recorrer à quimioterapia, como é óbvio, mas já sabia o que me esperava. Não foi tão drástico como das primeiras vezes."


A nossa vida não precisa de alterações drásticas quando confrontados com o cancro, apenas necessitamos de nos adaptar ás novas situações e continuar o nosso dia-a-dia. Actualmente até na gravidez é possível prosseguir com o tratamento sem causar problemas ao bebé.

"Prosseguiu com a sua vida normalmente ou teve que sofrer adaptações?"
"Em Janeiro de 2007 voltei a trabalhar. Muitas pessoas foram prestáveis, outras afastavam-se porque não saboam lidar com a situação."

"Quais os problemas entre a gravidez e o tratamento?"
"O tratamento que fiz baseava-se em quimioterapia e radioterapia. Devido à gravidez sé foi possível fazer a quimioterapia, que me deixou bastante cansada e sem forças. A radioterapia realizei após o parto, de modo a evitar que o bebé ficasse afectado."

Finalmente podemos concluir que uma coisa é comum a todos os pacientes de cancro, a prespectiva de vida muda sempre e procuram sempre um melhor bem-estar nas suas rotinas de vida.

"Mudou a sua prespectiva de vida após ter tomado consciência desta situação?"
"Sim. Comecei a pensar mais em mim e a "viver mais", não deixando para amanhâ o que posso fazer hoje e pensando com calma e tranquilidade, basicamente vivendo um dia de cada vez."

Sem comentários:

Enviar um comentário